TRF da 4ª região cassa candidatura de Curi e eleição na OAB/SC terá apenas dois candidatos |
Proibidas nas principais capitais do Brasil, as festas de carnaval têm chamado atenção pela falta de distânciamento social, pelos focos de aglomeração que tem gerado e a falta de uso do EPI (equipamento de proteção individual) por parte dos foliões. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Zona Portuária e a região da central da cidade se tornaram polos de bloquinhos não oficiais.
Ao zapear pelas redes sociais é possível encontrar vídeos das pessoas dançando e cantando, além de muito próximas uma das outras sem usar máscara de proteção contra o coronavírus.
Em São Paulo o cenário não é muito diferente. A concetração do Carnaval não oficial tem sido nas regiões da Vila Madalena e da Santa Cecília, que foram espaço de blocos clandestinos. Na falta da folia de rua, bares e restaurantes estão lotados, principalmente os que embarcaram na festa temática e proporcionam adereços aos clientes.
Já em Brasília, a festa clandestina foi no Buraco do Tatu, próximo da Rodoviária do Plano Piloto. Assim como nos outros Estados, vídeos da folia mostram pessoas próximas e sem EPI.
Para conter o avanço da Covid-19 e suas respectivas variantes, os governos das três regiões citadas resolveram cancelar a folia. Todavia, festas fechadas foram permitidas. A decisão tem gerado desgaste entre os governantes e a comunidade foliã.
Nas redes sociais, a discussão gira em torno da ideia de "privatização" do Carnaval, uma vez que festas privadas seguem acontecendo enquanto as festas de rua estão proibidas. Em entrevista exclusiva ao Terra, Carlinhos Brown, um dos principais nomes do Carnaval no Brasil, minimizou essa desigualdade como principal problema.
"Eu, verdadeiramente, preferia resolver a questão da violência do Carnaval, porque aí, sim, se resolveriam as desigualdades", avaliou.
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